Pela N222 Até Torre de Moncorvo

Com os Picos da Europa em mente, dia 22 de Fevereiro, fomos (Eu, o Duarte e o Tiago) até Torre de Moncorvo seguindo a famosa Estrada N222, considerada (por alguns) a melhor estrada do mundo para conduzir!

Nove horas e todos prontos para arrancar da Bomba de Gasolina do Freixo.

Fomos pela margem norte do Douro até Entre-os-Rios, um percurso agradável sempre junto ao rio e que, neste caso, é bem melhor que a N222.

Em Entre-os-Rios atravessamos para a margem Sul e demos início ao percurso pela N222.

A N222 é uma estrada que ganhou muita fama, mas que apenas numa pequena parte da sua extensão pode ser considerada a melhor!

Até à Régua não há muito a assinalar sendo que a vista para a Ilha dos Amores em Escamarão será o ponto alto.

A partir da Régua e até ao Pocinho, a coisa muda completamente de figura, curvas e contracurvas, junto ao rio ou bem lá no alto… há para todos os gostos!

Depois de passarmos a Barragem do Pocinho desviamos para Torre de Moncorvo onde pudemos apreciar uma bela posta no restaurante Lagar (o Tiago comeu peixe… modernices! J)

Uma nota de relevo, desde Vila Nova de Foz Côa encontramos diversas placas a relembrar aos condutores de veículos motorizados que devem dar um metro e meio de espaço ao ultrapassar os nossos companheiros de duas rodas, os ciclistas! Um grande bem-haja aos responsáveis por esta sinalética.

De barriguinha cheia seguimos para Norte, atravessando a ponte na Foz do Rio Sabor. O destino era uma pequena aldeia chamada Lousa de Moncorvo, em que passei alguns períodos da minha infância e que já não visitava há cerca de 30 anos.

Uma consulta ao Google Maps revelou-me uma “nova” estrada que ligava a aldeia ao Rio Douro. Estava definido esse como o caminho de regresso.

Revisitada a aldeia e depois de uma rápida visita ao Monte de Santa Barbara que recomendo pela fantástica vista que nos oferece, começamos a descer até ao Douro.

Aproximadamente 8 quilómetros de estrada muito íngreme e nem sempre com bom piso mas que nos vai deliciando em cada curva que fazemos e nos deixa lado a lado com o Douro. Junto ao Rio temos 6 quilómetros de mau piso, alternando entre gravilha, terra e lama… eu e o Duarte até que gostamos, mas o Tiago com a sua ST teve que lutar um bocadinho para não a deixar ir tomar banho no rio! J

Seguimos depois para Carrazeda de Ansiães e mais à frente apanhamos a A4 para fazermos o regresso directo até casa.

Foram pouco mais de 400 kms, um bom treino… Venham os Picos

Fotos de Fernando Soares

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