Dia 2 (5/4/2017)
Depois de um
bom pequeno-almoço, decidimos passar pelo centro de Leon. Cidade com muito
trânsito, típico das grandes cidades, igrejas e a Catedral que acabamos por
passar ao lado… grandes nabos!!!
A verdade é que já só pensávamos nos Picos…
Arrancamos em direcção a Riano e, aos poucos as montanhas começaram a “crescer” até que, depois de um túnel fez-se luz. Aquela albufeira ladeada por montanhas com os seus topos cobertos de neve… só em postais se veem imagens assim!
A verdade é que já só pensávamos nos Picos…
Arrancamos em direcção a Riano e, aos poucos as montanhas começaram a “crescer” até que, depois de um túnel fez-se luz. Aquela albufeira ladeada por montanhas com os seus topos cobertos de neve… só em postais se veem imagens assim!
Paramos em
Riano para abastecer as máquinas e para um café. Tiradas as fotos da praxe
arrancamos… uma das melhores estradas da viagem esperava por nós.
Depois de tanto
ler sobre o Desfiladeiro de Los Beyos, posso dizer que é tudo isso e mais
alguma coisa. Uma estrada sinuosa com curvas cegas mas, onde, em momento algum
senti que seria insegura. Escarpas gigantescas em que para ver o Céu quase que
eramos obrigados a olhar na vertical, muitas Cabras e Vacas, algumas delas no
meio da estrada que ajudavam a tornar ainda mais inesquecível o percurso.
Em Cangas de
Onis paramos para almoçar e para as quase obrigatórias fotos da Ponte Romana.
De seguida
iriamos para Cain, povoação onde tem início a famosa Ruta del Cares. De novo no
Desfiladeiro de Los Beyos, agora em sentido contrario e com a vantagem de lá
termos passado algumas horas antes… ;-)
No caminho para
Cain apanhamos pela primeira vez nevoeiro. Sim, os Picos também são conhecidos
pela alta probabilidade de apanhar chuva ou nevoeiro ou os dois em simultâneo!
Foram dois
minutos complicados… Eh, eh, eh, até nisso tivemos sorte, a meteorologia esteve
sempre a nosso favor. Uma temperatura de Verão, excepto nos topos das montanhas
em que não há nada a fazer - felizmente (quase) todos levamos os forros dos
casacos e calças! – Zero chuva e dois minutos de nevoeiro enquanto
atravessávamos as nuvens!
A descida para
Cain é muito ingreme, a estrada muito estreita e as curvas muito apertadas mas,
é daqueles casos em que esquecemos a condução, deixando a mota descer por si
numa mudança baixa e simplesmente deliciamo-nos com a paisagem. Estamos a
entrar noutro mundo, um mundo em que conseguimos perceber o quanto somos
pequenos em comparação com a natureza!
Cain é uma
povoação muito pequena com uma única estrada de acesso e que, basicamente,
sobrevive com o turismo originado pela Ruta del Cares.
A Ruta
del Cares é, provavelmente, o percurso pedonal mais conhecido dos Picos da
Europa. Foi aberta nas rochas com dinamite para manutenção do canal de
alimentação da Central Hidroelétrica de Camarmeña – Poncebos. O Canal foi
construído entre 1916 e 1921 sendo posteriormente ampliado entre 1945 e 1950.
Como
programado, era hora de encostar as motas por uns minutos, e dar incio a uma
caminhada por uma pequena parte dos trilhos, tuneis e pontes que constituem a
Ruta del Cares.
Este é daqueles locais que não se consegue explicar por palavras! Recomendo que
procurem na Net vídeos para poderem perceber a intensidade do local!
Com as pernas e
os pés a doer, mas deslumbrados com o que tínhamos acabado de ver, iniciamos a
ultima ligação do dia em direção ao Hotel em Ojedo.
Junto a Ojedo fica Potes, e é a partir de Potes que temos a estrada que dá
acesso a Fuente Dé e ao seu famoso teleférico que tínhamos previsto visitar mas
acabamos por não o fazer devido a limitações de tempo.
Em Potes tivemos a melhor refeição de toda a viagem, um enorme “chuleton”
acompanhado por umas frescas “cañas”
Continua...
Fotos de Joaquim Duarte, João Oliveira, Pedro Lopes e Fernando SoaresTodos os direitos reservados!














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